Curso Fabulação crítica e narrativas da diáspora em Saidiya Hartman
Um curso fundamental pra gente pensar Imaginação e Política e construir novos referenciais para a ação que se que transformadora.
Descrição
“Como (re)construir memória sobre acontecimentos brutais que atravessam a história de coletividades, marcadas pelo rebaixamento, destituição e invisibilidade? Como construir uma plataforma de representação, ancorada na imaginação, para a gente negra da diáspora?
De acordo com o psicanalista Didier-Weill, “o significante não detém somente o poder de anular o sentido do código, como nos imprevistos, ele é também a pedra angular que pode ser substituída pelo rebotalho, pela escória: no lugar onde o real não teve acesso ao simbólico jaz, prescrito, o significante pode voltar e recuperar aquilo que, um dia, deixou cair”.
Com o seu método de escrita, a fabulação crítica, que também é um princípio de vida, Saidiya Hartman nos brinda com uma obra fundamental para recuperar histórias e vozes que a empresa colonial tentou soterrar, realocando-as em dignidade. Combinando pesquisa documental rigorosa e detalhada com a ficção, Hartman é a mulher das encruzilhadas que faz bifurcar ensaio e literatura, numa prosa que é poética.
O seu estilo de escrita, que espelha um posicionamento político frente ao mundo, nos leva a renovar, com o tópico da imaginação, a agenda contemporânea por novas ordens de representação, o que favorece a construção de imagens emancipatórias sobre a gente negra (e indígena) no mundo.
Assim, o curso Fabulação crítica e narrativas da diáspora em Saidiya Hartman tem como propósito discutir os princípios narrativos da autora, bem como examinar as múltiplas possibilidades de reconstrução da história por meio de registros ficcionais, tecnológicos, históricos e midiáticos.
Realizado em dois dias, 7 e 14/06, das 19h às 21h, Fabulação crítica e narrativas da diáspora em Saidiya Hartman abordará os seguintes temas:
Aula 1 – 7/06
Fabulação crítica como princípio e metodologia de uma escrita restituidora
Aula 2 – 14/06
Imaginar para emancipar: o que podem as narrativas contemporâneas em suas múltiplas linguagens?
O curso oferece ferramentas que interessam a historiadores, professores da educação básica e ensino superior, produtores de narrativas (ficcionais ou não), multiartistas, ativistas das relações étnico-raciais (negras e indígenas), videomakers e demais interessados.”
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