“Quer seja para a população indígena ou quilombola , para a juventude, as mulheres , para o campo ou para a cidade, não se faz
política sem a participação popular. A máxima ‘nada sobre nós sem nós’ é verdadeira”.
A recém nomeada Ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Maria Evaristo dos Santos, nasceu em 1965, no município de São Gonçalo do Pará, e é uma das líderes mais respeitadas na promoção da igualdade racial e dos direitos das mulheres, com uma trajetória que combina ativismo social e educação. Ela substitui o ex-ministro Silvio Almeida, demitido por denúncias de assédio sexual.
“É com muita honra que aceitei, nesta segunda-feira, o convite do Presidente Lula para assumir o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. Nosso país tem grandes desafios e esse é um chamado de muita responsabilidade. Temos muito trabalho pela frente e sigo esperançosa, com o compromisso de uma vida na luta por direitos”, divulgou em suas redes sociais.
Filha de uma professora, seguiu os passos de sua mãe e antes de sua nomeação, já havia ocupado cargos importantes, como o de Gerente de Coordenação da Política Pedagógica, Secretária Adjunta e Secretária Municipal de Educação, no período de 2004 a 2012, Secretária de Estado de Educação de Minas Gerais , no período de 2015 a 2018, Secretária de Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação, no período de 2013 a 2014.
Professora do Curso de Magistério Intercultural Indígena ,coordenou programas como a implantação de escolas indígenas e Escola Integral em Minas Gerais, a Escola Integrada em Belo Horizonte e as cotas para ingresso de estudantes de escolas públicas, negros e indígenas no ensino superior, quando esteve no MEC, em prol da inclusão educacional e da valorização dos professores. É prima da escritora afro-brasileira e linguista Conceição Evaristo e deputada estadual pelo PT mineiro.
Seu compromisso com a educação como ferramenta de transformação social é uma das marcas de sua carreira e é conhecida por sua habilidade em articular e promover mudanças significativas nas políticas públicas, sempre buscando a inclusão e o respeito à diversidade com importante e relevante histórico de trabalho com comunidades afro-brasileiras na promoção da cultura e luta contra a discriminação racial. Orgulhosa , consciente de sua ancestralidade e espírito guerreiro, pretende lutar contra o racismo , pela igualdade de oportunidades e pelos direitos da população negra e periférica, propondo com enfoque renovado políticas públicas voltadas à diversidade , à inclusão das mulheres e das minorias.
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Escrito por:
Deise Veira
@deiseveira
Pedagoga social
Atuando com Assistente social fiscal
em Sorocaba.
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