Crédito da foto: Kongo News
Líder do Reino do Congo participou de eventos em várias cidades, reforçando laços históricos e culturais.
Durante o mês de novembro, marcado pelas celebrações do Dia da Consciência Negra, o Brasil recebeu a visita oficial da Rainha Diambi Kabatusuila Mukalenga Mukaji Wa Nkashama, da Ordem do Leopardo do Reino do Congo, uma das principais lideranças tradicionais do povo Bena Tshiyamba de Bakwa Indu, da região central de Kasaï, na República Democrática do Congo.
A visita teve como objetivo estreitar laços históricos e culturais entre Brasil e África, promover a valorização da herança bantu e explorar oportunidades de parcerias econômicas. A Rainha participou de uma agenda diversificada em várias cidades, incluindo Rio de Janeiro, São Paulo e Poços de Caldas, com destaque para eventos relacionados ao Feriado Nacional da Consciência Negra.
Entre as atividades realizadas, destaca-se a mesa-redonda organizada pela Comissão Permanente de Direitos Humanos, da Mulher, da Criança e do Adolescente de Niterói, no dia 4 de novembro, no auditório da Câmara Municipal de Niterói. Sob o tema “Raças e Etnias em Resistência: A Luta dos Povos Africanos e Indígenas por Vida e Memória”, o evento reuniu lideranças e especialistas para debater a luta por igualdade racial e a preservação das memórias ancestrais.
Além disso, a Rainha visitou espaços de relevância cultural e histórica, como o terreiro Nzo Ndunda Ria Muxitu, em Nova Iguaçu–RJ, reforçando o papel das tradições religiosas afro-brasileiras na preservação das conexões culturais entre Brasil e Congo. Sua agenda também incluiu passagens por Goiás, Alagoas e Bahia, com atividades voltadas para o diálogo cultural e econômico.
A presença da matriarca Diambi no Brasil ressaltou a importância de fortalecer as relações entre os povos africanos e afrodescendentes, promovendo um intercâmbio que celebra a diversidade e amplia as perspectivas de cooperação internacional. Sua visita trouxe destaque às contribuições africanas para a formação da identidade brasileira e reforçou a necessidade de promover a igualdade racial e a valorização da ancestralidade.
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