“Desde os primórdios
Até hoje em dia
O homem ainda faz
O que o macaco fazia
Eu não trabalhava
Eu não sabia
Que o homem criava
E também destruía
Homem primata
Capitalismo selvagem
Ô-ô-ô”
Não sabemos até que nível podemos chegar no futuro, mas a realidade é que o machine learning já é amplamente utilizado em diversos âmbitos, e cada vez mais estaremos “dependentes” dele.
Estamos caminhando a uma velocidade alta rumo ao ápice da tecnologia. A prova é que estamos quase entrando na Era da Internet das Coisas, um período em que absolutamente tudo estará conectado à internet de forma que possamos controlar basicamente tudo na nossa vida à distância.
Muito se tem debatido sobre as consequências potenciais que a Inteligência Artificial causará à existência humana e, especialmente, se diz que o efeito colateral dessa tecnologia possa ser a nossa extinção como espécie.
Estudando o histórico da presença humana sobre a Terra, temos visto que gradualmente colaboramos, por meio de nossas ações diretas, para causar essa extinção.
A tecnologia que sempre foi se desenvolvendo ao longo das eras e que proporciona que a vida seja vivida paradoxalmente, com cada vez mais conforto e sofrimentos, ao invés de permitir que desfrutemos de mais tempo conosco e com a natureza que nos rodeia, tem causado efeito inverso.
Nesse sentido, o meio ambiente é degradado em prol do desenvolvimento, o clima se torna mais instável e agressivo, os alimentos são produzidos com mais produtos químicos na sua composição ou para sua conservação, enfim, aparentemente nos distanciamos do equilíbrio natural na mesma velocidade em que ampliamos os nossos conhecimentos sobre a Natureza e o Universo.
Porém, ainda há tempo – escasso – de utilizar a tecnologia realmente a nosso favor, a favor da Natureza e do nosso planeta.
E não podemos fazer isso nos enganando mutuamente, descumprindo os compromissos ambientais e nem de modo artificial.
Autor: Denílson Costa
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