O mundo perdeu o expressivo: Wayne Shorter.
Como admiradores das composições desse grande saxonista, prestamos aqui a nossa homenagem.
Wayne Shorter que tocou com outro ícone, Miles Davis, é considerado um músico revolucionário, isso porque nunca teve receio de ousar em suas músicas.
Ele dizia que procurava expressar a eternidade através delas.
Talvez por isso, viveu intensamente cada fase de seu trabalho, misturou harmonias e improvisos, inseriu o jazz fusion e ritmos como rock, funk e R&B em suas músicas.
Ele também experimentou até elementos eletrônicos, algo que para os jazzistas tradicionais foi um sacrilégio.
Mas foi esta ousadia e criatividade que o manteve sempre entre os músicos mais respeitados do planeta e que se mostraria essencial para a longevidade do jazz.
Isso também explica porque era admirado por músicos de todos os estilos, não só do jazz. E isto é algo raro.
É importante destacar que ele era ‘amante’ da música brasileira e esteve ao lado do nosso Bituca (Milton Nascimento) em vários trabalhos que marcaram época.
O fato de ter tocado com Milton e ter contribuído bastante para que o brasileiro se tornasse conhecido no mundo inteiro, mostra também o quanto era generoso e acolhedor, algo incomum no meio musical.
Por tudo isso, choramos a morte de Wayne Shorter, mas como ele mesmo disse que tentou expressar em sua música, a eternidade, sei que ele permanece em cada nota das composições inesquecíveis que compôs.
Como dizem, grandes artistas se tornam imortais…
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