Você já se imaginou uma baiana na Bahia
Até então nunca pensei em ser uma baiana. Mas começo a imaginar quanta responsabilidade em ter a minha imagem associada a uma tradição, que vai além de vender acarajé e sair na ala das baianas das escolas de samba.
Eu como baiana, me vejo lavando roupa no rio, ajudando desde de pequenina nos afazeres do lar, na cozinha, na limpeza, organização da família e também no seu sustento. Na preocupação com os filhos, saúde, amamentação, encaminhamento da família para um caminho de honra, conquistas e sustentabilidade. Na tradição de manter os costumes da família e da religião, de alimentar milhares de bocas com acarajé e outros quitudes e de sobreviver como uma mulher negra de pouco reconhecimento pela sociedade mas de enorme agrado de Deus e da família.
Salve as baianas de todos os universos.
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