Um campo fértil de muitas culturas nas Terras do MST
fotos Jader Júnior
Quem disse que o MST não tem terras? Pois bem de 03 a 06 de maio de 2018, o MST reuniu um pedacinho de terra de 23 estados do Brasil e montou um Brasil fértil e diversificado.
O Parque da Água Branca, em São Paulo, recebeu a terceira edição da Feira Nacional da Reforma Agrária, organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), entre 3 e 6 de maio.
Foram receitas, atividades culturais maravilhosas, e pessoas de vários estados. Enfim, diversão na certa e conhecimento cultural do que nosso Brasil tem de riquezas.
“Martinho da Vila, Ile Ayê, Bateria da Tuiuti e Tião Carvalho e O Boi do Morro do Querosene, são atrações culturais para as culturas agrícolas que foram vendidas e discutidas no evento em São Paulo.
O sambista Martinho da Vila, com 51 anos de carreira e autor de sucessos que marcaram a MPB, foi uma das principais atrações desta edição.”
Também mobilizaram as pessoas, ” O Ilê Ayê, bloco afro da Bahia, criado em 1974, o show da bateria do Grêmio Recreativo Paraíso do Tuiti, escola de samba do grupo especial do Rio de Janeiro que chamou a atenção do mundo todo com um desfile crítico e politizado em 2018.”
Foram negociados cerca de ” 200 toneladas de alimentos orgânicos e sem agrotóxicos produzidos em 23 estados do Brasil, trazidos à capital paulista por cerca de 800 feirantes oriundos de cooperativas rurais e propriedades familiares. O evento contou ainda com intensa programação cultural de quinta-feira a domingo.
“O camponês não produz só comida, ele também produz muita arte, muita poesia, e é uma arte também sem agrotóxicos, muito humana e humanizadora. A feira é um espaço para conhecer e curtir a cultura brasileira”, explica Luana Oliveira, do coletivo nacional de cultura do MST.”
Das atrações musicais, foram muito boas, e como amostra vamos ilustrar com fotos do Ile Aiyê, que trouxe uma energia revigorante da Bahia, para São Paulo.
https://www.facebook.com/jader.nicolaujunior/videos/1644952482288455/
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