Que alegria e emoção nos traz a superação
Rafaela Silva, torna-se um ícone nacional na figura de uma mulher guerreira. Sua luta foi no judo, na qual a questão de preconceito racial foi fulminante em Londres ao ser desclassificada nas Olimpíadas de 2012.
Mas como uma fenix que ressurge das cinzas, conquista em 2013 no Rio de Janeiro a primeira medalha de ouro para o Brasil no campeonato mundial de judo.
Sua superação vem de um trajeto longo, a partir de sua origem, Cidade de Deus, no Rio de Janeiro, onde através de um projeto social da ONG Reação, criou incentivos para prosseguir em uma jornada retilínea dentro do esporte que abraçou desde os nove anos de idade.
Exemplos como este, fizeram mudancas radicais em países, como o homenageado do Quênia, que recebeu o primeiro laurel olímpico (instituído nesta Olimpíadas pela primeira vez) Kip Keino, atleta olímpico com duas medalhas de ouro, uma nos 1500m na Cidade de México e outra nos 3000 metros com obstáculos em Munique 1972, que criou escolas em seu pais para incentivar o esporte e impor respeito aos atletas quenianos em todo o mundo.
O mesmo ocorreu com o atleta Eric Moussambani, da Guiné Equatorial, que terminou a prova nadando cachorinho para não se afogar, no ano 2000 em Sidney, que emocionou o mundo com sua determinação e mudou no seu país a relação com a natação, com um incentivo enorme para jovens no esporte.
Portanto, Rafaela Silva, está de parabéns, mulher negra vitoriosa que irá incentivar jovens a persistirem na opção do esporte como um alicerce para vencer muitos obstáculos.
Falando em obstáculos, o cômite Olímpico, não aprovou a capoeira como esporte olímpico e nem deixou que na parte religiosa da Vila Olímpica tivesse espaço para representatividade de religiões de matrizes africanas. Mas estas questões são de origem sociais e políticas, as vão requerer muito empenho
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