Quero assistir ao sol; nascer; ver as águas dos rios correr, ouvir os pássaros cantar. Eu quero nascer, quero viver.
Hoje, refletimos o valor da vida, e presenciamos os aumentos dos ataques nas escolas.
Sentimos inúteis , indefesos, acorrentados, sufocados, ao ponto de tentarmos encontrar uma solução, para uma nação que não tem a EDUCAÇÃO como prioridade para TODOS! Fico pensando:
“Será que todo mundo tem a fórmula? Parece até mágica: se é um país gerado na violência e no ódio, o que podemos imaginar?”
A violência na escola, com certeza, está entre os fatos mais graves no Brasil. Isso porque, além de pôr a vida das crianças em risco, coloca à prova o desempenho do país.
Para entender de forma pontual a verdadeira causa da violência na escola, é preciso ter em mente uma visão sociológica, psicológica e política.
Todos esses fatores têm uma relação entre si que nos faz ver de modo macro. É muito bom ter um pensamento crítico sobre todas essas questões.
Saiba que a agressividade é vista como uma conduta adaptativa intensa, que tem como objetivo gerar dano mental ou físico em outra pessoa.
Assim, a agressão merece atenção especial, e é um sinal de doença subjacente só na hora em que os sentimentos se tornam imensos e obsessivos na vida cotidiana. Em suma, a agressividade não tem relação com a violência. Hoje em dia, a violência e as violações dos direitos humanos no Brasil, inclusive a ameaça à vida e à integridade física, estão presentes entre os grandes anseios das populações nos centros urbanos. Isso pode ser visto por meio de estudos.
Nesse contexto de alerta, a violência escolar tem se expressado de muitas formas. Com isso, vemos que essa realidade já está ligada à rotina das escolas, e toma grandes proporções.Apesar disso, a educação parece estar numa crise constante, pois, por mais que haja investimentos, diminuição do analfabetismo, e outros dados que deveriam expressar uma visão otimista sobre a questão, ela está sempre cercada de críticas, reclamações e denúncias. Escolas em condições precárias, professores mal preparados e mal remunerados, indisciplina e indiferença por parte dos alunos, falta de participação dos pais, falta de verbas públicas… a lista é extensa. As propostas para resolver o problema geralmente são: mais escolas, mais professores, melhores salários, maior investimento público, mais provas, e mais tempo na escola. No entanto, a própria ideia de escola e o modo como é organizada, é pouco ou nunca questionado, como se o modelo que conhecemos fosse o único possível, e tudo que pudéssemos fazer fosse tentar melhorá-lo, ajustá-lo. Educação virou sinônimo de escola, e a escolarização o único caminho para a ascensão e o prestígio social. Dentro dessa visão, o ensino público é, sem dúvida, o mais questionado. Aí me pergunto: qual a solução!? Onde o sistema está inserido como livros… didáticos … revolucionários e, aliás, SEM PARTIDO…SEM MIMIMI… SEM PAULO… todo mundo tem a varinha mágica nas mãos, mas, e aí… qual a Solução!?
Sobre o autor: Denilson de Paula Costa, é especialista em história cultural, membro da academia militar e coautor do livro “Encontros com a história e a cultura africana e afro-brasileira”.
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