Cresce a mobilização pela soltura da farmacêutica e doutoranda da UFRJ, Mirian França. Dr. Marco Antônio Zito, Presidente do Conselho da Comunidade Negra do Estado de São Paulo, junta-se à corrente de solidariedade e aciona o Presidente da OAB e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.
Doutoranda no Instituto de Microbiologia da universidade, Mirian é suspeita de participar do homicídio da italiana Gaia Molinari, 29, ocorrido em Jijoca de Jericoacoara no último dia 25.
No Rio de Janeiro, após 10 dias sem contato com a filha Mirian, Valdicea França conseguirá finalmente falar com ela. Após contato feito por intermédio do advogado que a está assessorando, Humberto Adami,- o vereador João Alfredo, Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de Fortaleza, se comprometeu a visitar Mirian na delegacia e estabelecer comunicação pelo telefone entre as duas.
O coordenador da Pós-Graduação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Marcelo Bozza, chegou a Fortaleza para demostrar apoio da instituição a Mirian e acompanhar o caso.
É bom recordar que o Ceará é o segundo estado do Nordeste em número absoluto de denúncias do Disque 100, serviço mantido pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR). O Estado fica atrás apenas da Bahia. Em novembro de 2014, entidades defensoras de direitos humanos oficializaram denúncia à Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) acerca das violações de direitos ocorridas na Delegacia de Capturas e Polinter (DECAP), em Fortaleza
É importante que aumentemos a corrente de solidariedade no país. Parabéns para os militantes Dr. Marco Antonio Zito, de São Paulo, e Dr. Humberto Adami, do Rio de Janeiro, advogados negros que estão se mobilizando em defesa dessa causa.
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