O próprio já tinha dito em Março, no regresso de um tratamento de dois meses, que nunca se “tinha sentido tão doente”, segundo a Reuters.

Sem mencionar qual a sua doença, deu a entender que tivera de se submeter a uma transfusão de sangue num hospital inglês.

Entre os “13 Notáveis”, que pediram a divulgação do relatório médico, estão o advogado e activista social Femi Falana, o analista político Jibrin Ibrahim e o director da delegação nigeriana da ONG “Transparency International”, Anwal Musa Rafsanjani.

O porta-voz da presidência, Garba Shehu, anunciou na semana passada — a justificar que em 28 de Abril Buhari não estaria presente à oração de sexta-feira, a que todo o muçulmano tem de assistir — que o Chefe de Estado “estava a retomar pouco a pouco as suas actividades, com vista à recuperação, após um longo período de tratamento no exterior”.

O Presidente Buhari começou mal este 2017: em 19 de Janeiro pediu “licença médica” e saiu para a Inglaterra. Em 5 de Fevereiro pediu a prorrogação da licença. Em 10 de Março volta ao país, mas de seguida deixa de ser visto em público. Por duas vezes faltou aos trabalhos parlamentares. No entanto, alega-se que está “a trabalhar em casa”.

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