Programação de fevereiro traz Mario de Andrade para passear – veja programação
Carlos Beutel, é um apaixonado pelo centro de São Paulo, e em 2005 criou um tour turistico gratuíto, patrocinado pelo seu restaurante vegetariano, Apfel.
No prédio do seu restaurante(que é tombado), esquina da Barão de Itapetininga com a Dom José de Barros, dizem que Mário de Andrade ficava em uma das janelas a observar a paissagem da época.
Dentro da quilometragem histórica acumulada pela caminhada, o Portal Afro, também foi parceiro em uma edição Caminhada que falava da presença dos afrodescendentes no centro de São Paulo, no ano de 2009.
Ao longo de seus mais de dez anos de história, foram realizadas cerca de 500 caminhadas distintas na região central de São Paulo. Dentre as centenas de roteiros realizados, incluem-se 22 pontos notórios como o Edifício Martinelli, a Galeria do Rock, a Igreja da Boa Morte, o Largo do Paissandú[9], Edifício Itália, Edifício Copan e até mesmo cemitérios.[10] [11]Já dentre os roteiros célebres e recorrentes, está a edição intitulada ‘Caça aos Fantasmas no Centro’, que leva o público a conhecer os mistérios que sondam o centro de São Paulo, durante a qual se pode ouvir histórias fantasmagóricas contadas pelo guia Laércio Cardoso de Carvalho, além de conferir performances de artistas fantasiados.[12] Laércio é o guia oficial da caminhada e um dos guias mais conhecidos da cidade, sendo também autor do livro “Quando Começou em São Paulo?“, no qual relata o pioneirismo da cidade de São Paulo e seus diversos contextos.[13]. A caminhada também possui uma página colaborativa no Flickr[14], criada para acumular fotos tiradas durante os passeios.
Em 2006, a caminhada recebeu seu tema oficial, “Caminhando pelo Centro“,[15] composto pelo jornalista Carlos Moura, editor do jornal Centro em Foco e um dos autores do livro “Verso Anverso“.
“ | Quem tem amor pelo Centro chega junto, quem tem amor na região vem para cá… Agora vamos passear, andarmos juntos, chegou a hora, vamos vamos caminhar! |
” |
O passeio completou dez anos em 2015, cuja atividade obteve tamanho retorno e admiração que promoveu mais de 500 edições ao longo de sua jornada. É longo, por volta de 2 horas, mas muito válido, visto que além de mostrar pontos turísticos, também abrem discussões sobre temas diferentes toda semana.[16]
Como a caminhada explora áreas turísticas, e dentre elas se insere Vale do Anhangabaú, em 2017, Carlos Beutel sugeriu soluções a serem colocadas em prática para tornar a região melhor devido à falta de sua conservação.[17]
A Caminhada Noturna já passa da ducentésima edição.”
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