Único pais que fala espanhol entre os 54 existentes no continente africano, conseguiu sua libertação da colonização espanhola no dia 12 de outubro de 1968.
Hoje, com a melhor renda per-capita do continente, devido a exploração do petróleo está passando por um processo de crescimento e quer muito relacionar-se com o Brasil em acordos bilaterais envolvendo cooperação tecnológica em várias áreas.
Apesar deste processo de descolonização ter iniciado a 46 anos atrás, quando visitamos o pais, percebemos desde dos voos internacionais que tem de passar pela europa até uma série de negócios onde para o produto brasileiro chegar lá é intermediado pelos europeus.
Neste sentido, algumas ações tem ocorrido, que podem resultar em aproximação mais direta entre os dois países, possibilitando uma libertação maior do esquema europeu. Por exemplo, o presidente Lula em 2010, quando esteve visitando a Guiné Equatorial, assinou em Malabo, um termo de cooperação entre os dois países, com previsão de formação de grupo de trabalho composto por membros dos dois países.
Mas segundo o Itamarati, nada ocorreu, pois estes acordos de altos escalões são necessárias mobilizações da comunidade empresarial, a qual pouco conhece sobre o continente africano. O ex-presidente Lula, atualmente presidente do Instituto Lula, em suas palestras, diz com muita ênfase que a África é o futuro para nossas exportações e também fonte de recursos naturais, e que devemos ser parceiros dos países do continente africano e não aqueles com postura de colonizadores.
[youtube]https://www.youtube.com/watch?v=KbLd584vDB4&feature=youtu.be[/youtube]Recentemente em dezembro de 2013, houve uma rodada de negócios, em São Paulo na Câmara Municipal, promovido pela Afrochamber e a Embaixada da Guiné Equatorial no Brasil, onde foi iniciado o processo de uma missão empresarial em maio de 2014.
Esta missão comercial surgiu do acordo realizado entre a Afrochamber e a Câmara de Comércio Malato –Kyoto, a qual foram cerca de 10 empresários de diversas áreas, visitando o pais de ponta a ponta e conhecendo empresários guineenses, através das Câmaras de Comércio de Malabo e Bata, capitais da Guiné Equatorial.
Foi uma excelente experiência, na qual percebeu-se o quanto o Brasil pode ajudar o país da Guiné Equatorial, em várias áreas e principalmente na nossa tecnologia agrícola com processos de agricultura familiar, logística, Tecnologia da Informação e social, auto-peças, saneamento básico, profissões das mais diversas, cursos técnicos e outras áreas.
Hoje no país, esta a empresa mineira de Construção, a internacional ARG, construindo estradas e infra-estrutura, com nossa tecnologia que é de dar orgulho comparando com estradas construídas por Sérvios. Na área de construção civil, estão os chineses, no qual estão deixando muito a desejar e nós brasileiros temos melhores sistemas de cooperação e transferência tecnologia.
O que podemos perceber que o empresariado brasileiro tem de acordar e lembrar que a maioria das tecnologias do mundo saíram da África, foram aperfeiçoadas, ou até surucupiadas, melhoradas na Europa, fazendo de um continente autônomo, na agricultura, metalurgia, construção civil, um continente dependente pelo processo de colonização.
Portanto, nós um gigante adormecido, podemos dar as mãos para aqueles que trouxeram a sua tecnologia ajudando o desenvolvimento do nosso pais, para que possamos crescer juntos, pois da Guiné Equatorial também recebemos trabalhadores.
Inclusive os portugueses já sabiam desta tecnologia africana, por isso os trouxeram para cá em nossas diversas fases, como a de mineração, metalurgia, construção civil, pois sim os que aqui aportavam já dominavam esta tecnologia.
Sendo assim, parabenizamos este pequeno país com uma grande oportunidade de expansão e que tenham sabedoria e inteligência para que seu povo também em todas as classes sociais possam se beneficiar da sua libertação e próspero crescimento.
Parabenizamos ao Sr. Embaixador da Guiné Equatorial no Brasil Dr. Benigno Pedro Matute Tang, para que o mesmo transmita a sua nação.
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