A Guiné-Bissau dá sinal de querer sair do impasse político em que se encontra com o recente posicionamento das forças políticas. É que sete partidos reafirmaram, hoje (02), em conferência de imprensa, que querem que o acordo de Conacri seja adoptado e que Augusto Olivais, próximo do PAIGC que ganhou as legislativas, seja nomeado primeiro-ministro.
Segundo a imprensa local, esses partidos políticos rejeitaram reunir-se com o actual primeiro-ministro Umaro Sissoco, por considerarem que o seu governo é ilegítimo e inconstitucional.
O grupo dos sete reafirma a sua determinação em cumprir e ver cumprido o Acordo de Conacri, por considerar ser o único caminho capaz de fazer a Guiné-Bissau sair do impasse político em que se encontra de há dois anos.
Fazem parte desse colectivo de partidos o PAIGC, o PCD, a União para Mudança, o Partido da Unidade Nacional, o Partido de Solidariedade e Trabalho e o Movimento Patriótico. O PRS, enquanto maior partido da oposição, ficou fora do mesmo bloco político.
Os sete defendem que o Presidente José Mário Vaz deve demitir o executivo ilegal de Umaro Sissoco Embaló e nomear, sem delongas, Augusto Olivais, primeiro-ministro, conforme reza o Acordo de Conacri.
Segundo a RFI, esses partidos «alegam que sem essa diligência do Presidente José Mário Vaz, a crise política irá persistir na Guiné-Bissau, o que seria ir numa direcção contrária ao que recomenda a comunidade internacional».
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