Guiné-Bissau desenvolve projetos de combate à fome e solicitou ajuda da Fundação Getúlio Vargas, que encontra-se em -Bissau a convite do ministro da Agricultura, Floresta e Pecuária guineense, Nicolau dos Santos, para troca de experiências no domínio da produção do arroz, animais e mecanização agrária. Números do governo apontam para um défice do arroz anual no país na ordem de cerca de 100 mil toneladas. Guiné-Bissau, com todo o seu potencial agrícola, tem apenas 44 tratores agrícolas.
A missão participou hoje num encontro preparado pelo governo guineense, em que estiveram presentes representantes em Bissau do Programa Alimentar Mundial (PAM), Fundo das Nações Unidas para Agricultura (FAO), Banco Africano de Desenvolvimento (BAO) e União Econômica e Monetária Oeste Africana (UEMOA).
O encontro serviu para os participantes trocarem experiências sobre as melhores estratégias para o combate da falta de alimentos na Guiné-Bissau sobretudo como suprir o défice do arroz, base da dieta alimentar dos guineenses.
O representante da fundação acredita que a Guiné-Bissau “pode dar um soco na fome”, com “a produção agressiva e de forma empresarial” de alimentos, sem prejudicar os saberes tradicionais dos cerca de 120 mil pequenos agricultores do país, disse.
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