O despertar da força-episódio 7
No episódio 7 da saga, despertou a força da diversidade, com o ator John Boyega, interpretando o personagem Finn.
Podemos fazer também um paralelo com o número 7; “Em diversas religiões o sete está presente como número místico, indicando o processo de passagem do conhecido para o desconhecido”. Portanto, o planeta esta mudando, fiquemos atentos.
Vamos a um breve histórico dos personagens negros da série:
No primeira trilogia da saga, lançado em 1977, não havia nenhum ator negro em destaque.
Já no segundo filme, O império Contra-Ataca, lançado em 1980 , surgiu o primeiro personagem negro, Lando Calrissian, interpretado pelo ator Billy Dee Williams. E sua atuação se encerra no terceiro filme, o Retorno de Jedi (1983). Sua atuação total na série somou 5 minutos e 26 segundos. Ele como administrador da cidade das nuvens e depois passa a ser um comandante dos rebeldes
Na segunda trilogia da série, Ameaça Fantamas (1999) temos o personagem Mace Windu, que participa de todos os três episódios, A guerra dos Clones (2002) e A Vingança dos Sith (2005). “Seu planeta natal é Haruun Kal. Nos filmes ele é interpretado pelo ator Samuel L. Jackson. Considerado um dos melhores lutadores (criando o estilo de combate Vaapad), fez parte do Conselho Jedi com o título de mestre, conseguindo essa posição antes de chegar aos 30 anos, um feito raro na Ordem Jedi. Ele treinou vários aprendizes (padawan como são conhecidos), mas o principal foi a padawan Echuu Shen-Jon, que inclusive conseguiu sobreviver ao extermínio dos Jedi durante a Ascensão do Império”.(fonte Wikipédia)
Mace Windu tem atuação significativa, e esta na cúpula decisiva dos jedi e participa em todos os três episódios, e tem o peso de um Samuel L.Jackson.
Esta análise feita preliminarmente tem uma relação grande com o marketing usado pela série. Assim como os treks, da marca Star Trek, lançada em 1966, existem convenções, eventos, venda de bonecos, roupas, jogos. Então se existem mais pessoas que se identifiquem com os personagens aumenta o mercado. Por exemplo, já existem bonecos do Finn para vender,o qual já conecta com a comunidade da diáspora africana e o continente que esta em crescimento econômico promissor.
E sobre o personagem Finn? É um avanço em comparação as trilogias anteriores. Ele esta em praticamente todos os cartazes do filme, menos na China que não colocaram e houve até comentários de ser uma atitude racista. O Mace Windu, não aparece nos cartazes principais, mas em alguns secundários, e muito menos o Lando Calrissian, na primeira trilogia da Saga.
A história de Finn, ele é um piloto e por não concordar com as determinações do Império resolve desertar, passando para as forças rebeldes. Há uma especulação com relação a origem de Finn, levantou-se a hipótese de ele ser filho de Lando Calrissian , e ter aprendido a pilotar na Millennium Falcon, que antes de pertencer a Hans Solo ( Harrison Ford) pertencia a Lando.
Mas a grande novidade é uma atriz negra na nova trilogia trata-se de Lupita Nyong’o, ganhadora do Oscar, pelo filme 12 anos de escravidão. Ela interpreta Maz, Kanata, dona de um saloon . que J.J. Brans fez questão de fazer mistério sobre a sua origem, mas está revelando aos poucos, como por exemplo;” viveu mais de mil anos, e atualmente é uma pirata, será o sábio alienígena nesse filme, que possui ligações com o lado místico da galáxia, Kanata possui habilidades especiais em seus olhos” (http://sociedadejedi.com.br/2015/11/12/jj-abrams-revela-a-idade-de-maz-kanata/).
Ai notamos as mulheres e o misticismo, como por exemplo a personagem do oráculo, interpretado por Glória Foster, na trilogia Matrix. Os making of, destacam os efeitos especiais para transformar sua fisionomia na personagem, que antes seria feita por modelagem de bonecos, mas por ter movimentos complexos, foram utilizados outros recursos.
Portanto, na década do afrodescendente, declarada pela ONU, vamos entrar na ficção científica, e saber que a inclusão dos afrodescendentes aqui no Brasil e outros países é uma luta além de Star Wars.
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