Ontem eu comprei um marmelo.
Você já viu um marmelo? Eu nunca tinha visto um marmelo. Mas, ele estava lá no mercado, grande e amarelo e me chamou a atenção. Peguei, cheirei, grande e amarelo, comprei. Perguntei para a moça do caixa como é que comia marmelo. Ela disse que não sabia e nem sabia o que era aquilo. Ninguém no mercado sabia. Olhei no Google: 5 jeitos de comer marmelo. Deixei para ler depois. Enquanto passei o resto da tarde com a música do Sítio do Pica-Pau Amarelo na cabeça.
Ontem também, um moço se declarou para uma moça dentro do ônibus no final da tarde, quando ele já parecia cansado de esperar, cansado de guardar o sentimento trancado no peito. A moça nada respondeu e eles seguiram a viagem em silêncio. Poxa…
Eu queria que ela tivesse dado uma chance para ele. Se o acontecimento fosse um dos meus contos, no final eles iriam se beijar e a moça iria dizer: eu te amo também! Eu sou bem dessas. Eu sempre torço para o amor.
Alguns elogiam-me boba, outros romântica. Mas, eu sempre torço por finais felizes. Torço mesmo.
Às vezes, para algumas pessoas, o amor é como o marmelo foi para mim: já tinha ouvido falar, mas nem sabia que existia.
“Marmelada de banana / bananada de goiaba / goiabada de marmelooooo…”
Bom dia!
Que saudade do Sítio do Pica-Pau Amarelo!
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