BUSÃO – Conto de Débora Medeiros de Andrade
Sentada, olhando para fora. Farol vermelho. Muro branco. Três moleques pretos de costas, mãos nas costas, costas nuas,
Sentada, olhando para fora. Farol vermelho. Muro branco. Três moleques pretos de costas, mãos nas costas, costas nuas,
Não se conteve. Em meio a tantos que se aglomeravam no convés, foi o primeiro a pisar em terra
Niara saiu pela noite. Seus passos irritados e ágeis, um ritmo pelo asfalto. O repicado batia em meus ouvidos dizendo
No dia em que estava trocando o piso de um apartamento em um bairro longe do seu, foi à
Joe não sabia nada da vida mas quem é que sabe! Queria ser vida Loka, como os Manos lá
Minha mãe disse que no dia em que eu nasci, bateram na minha bunda e disseram para ela:
Ana tinha uma longa jornada para ir a escola. Ônibus lotado, um homem velho, para atrás da menina. O
sonhei que estava à mesa com minhas irmãs e irmãos a espera do bolo de nossa felicidade sonhei que
— Levanta menina, vai chegar atrasada de novo — Dandara, se não se levantar em cinco minutos irei
Saiu de casa apressado, entregou suas poucas notas a mulher e entregou as restantes no guichê do metrô.