A exposição “À Beira da Metamorfose” apresenta uma gira dos trabalhos mais recentes de Diogo Nógue, artista negro periférico que se inspira no simbolismo e no afro-surreal. Acervo disponível de 02 a 12 de maio.
A Galeria de Arte “Alcindo Moreira Filho”, localizada no Instituto de Arte da UNESP, recebe a mostra “À Beira da Metamorfose”, de Diogo Nógue. O artista foi selecionado por um júri de professores, ao lado de outros cinco artistas, que exibirão seus trabalhos na Galeria, ao longo do primeiro semestre de 2024.
Entre as obras, na série “Desconversando o Eu”, o artista utiliza canetas e nanquim sobre papel para criar uma série de cenários afro-surrealistas com simbologias de culturas africanas e referências a obras de outros artistas negros. As artes são marcadas por uma estética que sugere o resgate ao passado, o fluxo do inconsciente, dos sonhos e o diálogo ancestral e coletivo.
Já na série “Herbário do cuidar, vingar e refazer”, o artista desenha ervas e plantas usadas para a cura e rituais em panos de prato antigos que foram feitos por sua mãe e tia. Nessa série, explora a relação de cuidado presente na culinária, banhos, simpatias em uma sobreposição com a linguagem científica. As obras ficam expostas até dia 12/05.
Desenho “A procura do que me falta, 2024 – marcadores e nanquim sobre papel – 23,5 x 24 cm” – Diogo Nógue Imagem: Acervo pessoal
Vista desenhos da Série “Herbário do cuidar, vingar e refazer – 2024, medidas variáveis” Digo Nógue – Imagem: Acervo Pessoal
Serviço
Abertura: 02/05 às 18h
Encerramento: 12/05
Horário Funcionamento: Segunda a domingo 12:00 às 18:00
Local: Galeria de Arte “Alcindo Moreira Filho”, no Instituto de Arte da UNESP, 1° andar
Endereço: Rua Dr. Bento Teobaldo Ferraz, 271 – Barra Funda – São Paulo/SP
Sobre Diogo Nógue
Natural de Suzano (SP), Diogo Nógue é artista negro, professor, escritor e poeta periférico. Formado como Artista Visual pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, desde o início da carreira participa de mostras coletivas e individuais em centros culturais e galerias, investigando diferentes linguagens, como pintura e desenhos, com forte influência da literatura em seus trabalhos.
Já participou de mais de 10 exposições pela cidade de São Paulo, com destaque para a “Mãos: 35 anos da mão afro-brasileira” no MAM São Paulo. Também já realizou exposições individuais como “Meu corpo que te abriga” (2022), no Centro de Formação de Professores Clarice Lispector, em Santo André (SP) e “O Que Nunca Vão Apagar, na Casa de Cultura Raul Seixas São Paulo-SP.
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