A situação no Burundi é preocupante para o mundo inteiro, principalmente para a região dos Grandes Lagos”, disse o ministro das Relações Exteriores de Angola, Georges Chicoti, numa alusão aos últimos desenvolvimentos naquele país, sobretudo desde o mês de Julho.
Após as eleições presidenciais que confirmaram a reeleição do Presidente Pierre Nkurunziza, a estabilidade política não é ainda uma realidade na medida em que a agitação e violência tomam conta de ruas e bairros de todo o país.
Angola, que ocupa a presidência rotativa da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos (CIRGL), está preocupado com à instabilidade política e militar por que passa aquele país.
A diplomacia angolana, em concertação com as suas congéneres da sub-região, procura soluções políticas e diplomáticas para devolver a calma e estabilidade ao Burundi.
No fundo, pretende-se que a sub-região forje uma solução negociada para retirar o Burundi do espectro da guerra civil ou banho de sangue com consequências trágicas, pondo em causa a paz e estabilidade regionais.
A União Africana pondera o envio de uma força de paz, movida pela preocupação e urgência para atuar na antecipação do que muitos setores encaram como uma gradual e perigosa deterioração do ambiente político e militar.
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