Cerca de 40 mil pessoas participaram de cerimônia.
Celebração teve desfile militar e apresentação aérea.
O Moçambique comemora nesta quarta-feira (25) seus 40 anos de independência de Portugal com uma cerimônia com direito a desfile militar, apresentação aérea e festividades populares.
“Foi neste estádio que ouvimos as palavras cheias de emoção proferidas por Samora Machel para proclamar a independência nacional”, declarou o presidente Filipe Nyusi, evocando a memória do primeiro presidente de Moçambique, querido por muitos de seus compatriotas.
Cerca de 40 mil pessoas e vários chefes de Estado, incluindo o do Zimbábue, Robert Mugabe, presidente em exercício da União Africana, participaram nas comemorações.
As autoridades organizaram um desfile com os diferentes corpos do exército e da polícia. Paraquedistas realizaram um pouso espetacular, antes de caças sobrevoarem o grande estádio de Machava.
O ponto alto da cerimônia foi a chegada da “chama da unidade” que, como a tocha olímpica, viajou pelo país desde 7 de abril, de norte a sul.
Paz e unidade, duas palavras que se repetem constantemente nos discursos de Frelimo, no poder desde 1975, ganharam um tom particular na ausência de Renamo, principal partido da oposição.
“Como fizemos 40 anos atrás, hoje nós gritamos ‘abaixo o divisionismo”, gritou Nyusi.
Em 2013 e 2014, a Renamo, cujas forças ainda não foram desmobilizadas, não hesitou em pegar em armas para fazer reivindicações, paralisando o centro do país.
Em 14 de junho confrontos em Tete (centro) opuseram mais uma vez as forças da Renamo ao exército regular.
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